Pesquisadores da University College London, na Grã-Bretanha, analisaram 10 estudos prévios, que envolveram um total de 41 mil mulheres, e divulgaram suas conclusões na publicação científica Lancet Infectious Diseases.
A sífilis causa a morte de meio milhão de bebês todo ano, número que inclui natimortos e bebês que morreram pouco após o nascimento, a maioria na África subsaariana.
Os pesquisadores dizem que exames e consequentes tratamentos a base de antibióticos seriam uma forma barata e efetiva de diminuir pela metade o número de mortes.
O estudo sugere que a realização de exames acompanhados de tratamento resultou na redução de 58% dos casos de natimortos e em uma redução similar nos casos de mortes nas primeiras semanas de vida. Casos de sífilis congenital também foram reduzidos.
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Custo
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que resulta em ferimentos e coceiras e evolui para danos mais sérios ao coração, cérebro e olhos, podendo causar a morte.
Ela pode ser passada de mãe para filho pela placenta, doença conhecida como sífilis congenital.
Calcula-se que menos de uma em cada oito mulheres faz o teste de sífilis durante a gravidez e mais de dois milhões de mulheres com a doença ficam grávidas anualmente.
Em mais de dois terços dos casos, ocorrem sérias complicações.
Outro estudo complementar publicado no Lancet calcula que o custo para a realização de testes para a sífilis é de US$ 1.44 (equivalente a cerca de R$ 2,3).
Os pesquisadores dizem ainda que se todas as mulheres grávidas que testarem positivo receberem uma única dose do antibiótico benzatina antes da 28ª semana de gravidez, não haveria mais mortes de bebês recém-nascidos causa da sífilis.
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A radiação eletromagnética vinda de telefones celulares pode causar um tipo de câncer no cérebro, de acordo com anúncio feito nesta terça-feira (31), na França, pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), um braço da Organização Mundial de Saúde (OMS). A agência, no entanto, ressaltou que, até agora, não foram registrados casos de problemas de saúde ligados ao uso do aparelho.
Segundo estimativas da agência, há mais de 5 bilhões de aparelhos celulares em operação no mundo.
O anúncio foi feito a partir da revisão de estudos médicos sobre o tema, feita por um grupo de 31 cientistas de 14 países. Os pesquisadores colocaram a radiação dos telefones móveis no mesmo nível de perigo que a emissão de gases vinda de automóveis, o chumbo e o clorofórmio, o "grupo 2-B", "possivelmente carcinogênico para humanos".
Os detalhes do levantamento serão publicados na edição de julho da revista médica "Lancet".
Em resumo: embora não haja até agora nenhum caso de câncer ligado ao uso de celulares, isso pode ocorrer no futuro, de acordo com a organização.
No ano passado, um estudo encomendado pela própria OMS não havia encontrado elos o bastante para justificar o risco aumentado para tumores entre usuários de telefones celulares.
Segundo a agência, não há estudos suficientes para garantir que a radiação de celulares é segura e há dados o bastante sobre os riscos para que os consumidores sejam alertados.
Conclusões
O grupo afirma que há evidências "limitadas" de aumento de risco para gliomas e neuromas -- o suficiente para a classificação no grupo 2-B, segundo o cientista Jonathan Samet, da Universidade do Sul da Califórnia, presidente do grupo de trabalho da Iarc.
"A conclusão é de que pode haver algum risco e portanto precisamos ficar atentos para um elo entre celulares e câncer", afirmou ele em nota.
Os cientistas não quantificaram o risco, mas Samet informou que um dos estudos analisados apresentou um risco aumentado de 40% para gliomas entre as pessoas que usavam celulares em média por 30 minutos por dia ao longo de 10 anos.
Em uma cirurgia pioneira, médicos "desligaram" metade do cérebro de uma menina de um ano de idade portadora de uma doença neurológica rara que acarreta frequentes convulsões. Angelina Mills, de Norfolk, no leste da Inglaterra, apresentou os primeiros sintomas da síndrome de Sturge-Weber no nascimento, quando a doença normalmente se manifesta.
A síndrome congênita é causada por má formação nos vasos de um dos lados do cérebro, normalmente o mais fraco. É comum que a doença seja acompanhada de convulsões e cause dificuldade de aprendizado.
Como praxe, o tratamento da síndrome de Sturge-Weber é sintomático, através do uso de medicamentos anticonvulsantes, terapia física para reduzir a fraqueza, cirurgia plástica para remover a mancha e monitoramento de sinais de glaucoma. A cirurgia que "desligou" o lado afetado do cérebro de Angelina, conduzida no hospital infantil de Great Ormond Stret, em Londres, foi considerada "pioneira".
Abalo
"Sabíamos que havia uma chance de Angelina ter a síndrome porque havíamos lido (sobre isso) na internet, mas eu continuava otimista", disse à BBC o pai da menina, Stephen Mills. Ele contou que não quis acreditar a princípio que sua filha sofresse da condição, apesar de Angelina ter nascido com uma mancha vermelha no rosto, um dos sintomas da doença, causada pelo inchaço dos vasos.
"As primeiras convulsões abalam tanto que é difícil acreditar no que está acontecendo. Não parecia real."
A mãe de Angelina, Lisa Massingham, disse que a doença praticamente eliminou a vida social da família, que evitava fazer programas fora de casa por temor de convulsões.
"Durante nove meses, desde que ela tinha 18 semanas, nunca saíamos de casa com Angelina. Ela tinha convulsões todos os dias. Era assustador", afirmou. "Sabíamos que tantas convulsões poderiam levar a um ataque e ela poderia morrer."
Choque
O casal disse que ficou em choque quando o hospital sugeriu desligar a camada mais externa do lado direito do cérebro de Angelina. A princípio, disse Stephen, os pais tinham dificuldade até de falar no assunto. "A princípio, aceitar algo tão drástico foi demais para mim, quanto mais conversar sobre isso com Lisa", disse.
"Não conseguíamos liberar as nossas emoções", acrescentou Lisa. Depois da cirurgia, Angelina agora é "uma criança totalmente diferente", diz a mãe. A menina é bastante "ativa" e a família pode levar uma vida normal.
"Desde a operação, ela nunca mais teve convulsões. Cruzo os dias todos os dias para não voltem a acontecer, e elas nunca mais aconteceram", disse a mãe. "Angelina é uma garota brilhante e vê-la me traz inspiração todos os dias."
O americano Rob Summers (Foto: AP)
Um americano que perdeu os movimentos do tronco para baixo após sofrer um acidente de carro agora consegue se levantar, graças a um estímulo elétrico em sua espinha dorsal. Rob Summers, do Estado de Oregon, disse que ficar de pé sozinho 'é uma sensação incrível'.
Ele consegue mover voluntariamente seus dedos do pé, quadris, joelhos e tornozelos, além de andar em uma esteira com ajuda de terceiros, segundo pesquisa publicada no periódico especializado The Lancet. Mas um especialista britânico adverte que o caso não deve ser interpretado como a descoberta da cura para casos de paraplegia.
Eletrodos
Summers foi um bem-sucedido jogador de basquete até 2006, ano em que foi atropelado e teve sua espinha dorsal danificada.Com isso, sinais enviados pelo seu cérebro, que antes 'viajavam' pela espinha dorsal, foram bloqueados, e ele ficou paralisado. Agora, médicos implantaram 16 eletrodos em sua espinha.
Summers começou a ensaiar diariamente tentativas de se levantar e mover as pernas, enquanto sinais eletrônicos eram enviados para a espinha dorsal. Em questão de dias, ele conseguiu se levantar sozinho e, depois, obteve controle sobre suas pernas, de forma a dar alguns passos, por curtos períodos de tempo e com o amparo de ajudantes.
Ele recobrou, também, controle sobre funções corporais, como o funcionamento de sua bexiga. 'Nenhum de nós acreditou', disse o professor Reggie Edgerton, da Universidade da Califórnia.
Para Summers, 'foi uma longa jornada, de incontáveis horas de treinamento, que mudaram a minha vida completamente'. 'Para alguém que, durante quatro anos, não pôde mover sequer um dedo, ter a liberdade e a habilidade de levantar sozinho é uma sensação incrível', disse.
Advertências
Há outros quatro pacientes na fila para receberem tratamento semelhante ao de Summers.
O estudo prova que o estímulo elétrico pode ter sucesso, mas, para o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da universidade britânica UCL, ainda que o caso seja de grande interesse, a aplicação desse tipo de tratamento no futuro 'não pode ser julgada com base em apenas um paciente'.
'Do ponto de vista das pessoas que sofreram lesões na espinha dorsal, futuros testes do procedimento podem criar mais uma abordagem de obter benefícios. Não se trata da cura.'
A médica Melissa Andrews, do Centro de Recuperação Cerebral, de Cambridge, 'as pessoas devem ler (o estudo) e saber que a possibilidade existe, mas pode não chegar amanhã. É o mais perto (da cura a paralisias) que já chegamos, e a melhor esperança no momento'.
Para Summers, sua história é uma 'mensagem de esperança para pessoas paralíticas quanto à (possibilidade) de andar novamente. É uma grande possibilidade'.
Uma forte dor no coração, como se ele rasgasse por dentro, subitamente. A frase parece apenas uma metáfora clichê, sempre acessível para descrever uma mágoa profunda, mas não física. O coração partido, porém, no auge do século 21, deixou de ser muleta dos sofredores e passou a fator de risco para problemas cardíacos. Dor de amor também pode matar.
Depressão e problemas emocionais, associados a uma predisposição genética, estão entre as causas de infartos em pacientes jovens, alerta Marcelo Ferraz Sampaio, cardiologista do Hospital Oswaldo Cruz, chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo e especialista no tema.
O médico revela que nos últimos anos, o índice de infartos atípicos no setor de emergência do hospital foi surpreendentemente alto. Além do fator numérico, os pacientes tinham características clínicas semelhantes: jovens, em sua maioria mulheres, saudáveis, mas com incidentes cardíacos severos.
“Observávamos, ao fazer a identificação da artéria, que o coração tinha infartado, mas não havia lesão. Começamos, então, a desvendar como essa artéria poderia ter provocado a restrição de fluxo por mais de 20 minutos, sem ter nenhum comprometimento.”
Ao confrontar os pacientes com pesquisas internacionais, o especialista constatou que essas artérias sofrem um Sistema de Restrição Dinâmica ao Fluxo. A consequência e o processo são semelhantes ao que ocorre em um infarto tradicional, provocado pela conhecida lista de fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão e cigarro. Neste caso, no entanto, o gatilho é emocional.
Como ocorre
A passagem de sangue é obstruída não pelas placas de gordura, mas por um estreitamento das paredes da artéria, responsável por interromper o fluxo. O mesmo evento é diagnosticado em casos de overdose de drogas como cocaína e crack, ou no uso de anabolizantes.
"Também é possível que as plaquetas do sangue fiquem como se fossem 'tresloucadas', interrompendo o fluxo subitamente, gerando os infartos. Descobrimos que esses pacientes têm alteração da formação das plaquetas”, explica o especialista.
Esse mesmo processo ocorre em pacientes com depressão. “A doença emocional, em tese, não é fator de risco pra doença cardíaca, mas pode ser, em determinadas circunstâncias, o fator principal”, endossa Sampaio.
Coração rasgado
Magra, saudável, ativa e aparentemente feliz. Os três adjetivos costumeiramente usados para definir a professora de física Iris Galetti também a mantinham fora do grupo de risco de mulheres com problemas cardíacos.
Em janeiro de 2008, durante uma reunião no colégio onde trabalhava, primeiro dia após as longas férias de verão, a professora sentiu um mal-estar pungente. Uma forte dor no peito e braços dormentes. A pressão, porém, ao ser medida na enfermaria do local de trabalho, estava normal.
Com náuseas e dores no peito, ao chegar ao hospital, Iris descobriu que tinha infartado. Foram oito dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e mais uma semana no quarto, até receber alta. Aos 49 anos, ela tinha perdido boa parte do coração – o ventrículo esquerdo ficou com o músculo praticamente morto.
“Jamais pensei que eu poderia infartar. Minha família tem histórico de câncer, não de problemas cardíacos. Achei que os médicos estavam errados. Nunca fui hipertensa, sedentária, e tenho uma verdadeira obsessão por alimentação saudável.”
No entanto, há mais de quatro meses Iris tentava digerir, sozinha, uma mágoa muito profunda. Nas palavras da professora, que prefere reservar a história, a decepção foi difícil de suportar. Por meses, o problema emocional ocupou boa parte de sua vida pessoal.
“Depois do infarto eu me dei conta do que tinha ocorrido. Lembro que o médico que me atendeu quando fiz o segundo cateterismo disse que minha artéria tinha rasgado, como se uma lâmina a tivesse cortado, literalmente.”
O estresse da vida profissional e o excesso de responsabilidades, dentro e fora de casa, somados aos conflitos e decepções pessoais, transformaram-se em um coquetel venenoso para um coração normal, sem problema algum.
O fator genético
A literatura médica mundial aponta que 15% dos infartos sem os fatores de risco tradicionais – cigarro, diabetes, obesidade e hipertensão – foram desencadeados por processos que começaram no âmbito psicológico. A matemática, porém, não é simplista e imediata. Para que o coração partido ultrapasse a metáfora é preciso que exista uma série de combinações genéticas e ambientais.
A analogia da chave e da fechadura é a maneira como Sampaio consegue traduzir os preceitos da medicina genética a seus pacientes. Nas palavras do médico, a predisposição dos genes nada mais é do que uma fechadura. “A porta está fechada. A chave é o estresse emocional, e a fechadura sua carga genética. Quando a chave certa encontra a porta certa, a doença aparece.”
O mapeamento genético, porém, não seria uma forma de prevenção. Embora o Projeto Genoma tenha mapeado todos os genes que existem no organismo humano, a medicina ainda não conseguiu antecipar quais combinações entre esses genes são responsáveis por desencadear as mais variadas doenças. A única forma de manter-se longe dos infartos, tradicionais ou atípicos, seria a manutenção da saúde, tanto mental quanto física, defende o médico.
“Hoje os alimentos não são mais saudáveis, passam por agrotóxicos para conservação. Não só comemos mal, como recebemos o alimento em pior estado. A falta de tempo é desculpa para tudo. A pressão do dia a dia faz com que o artifício de relaxamento e prazer seja uma comida calórica, gordurosa. O chocolate nos dá o prazer que não temos no trabalho, na família, na relação sexual. Esse comportamento social do mundo moderno gera pessoas mais expostas.”
A experiência individual não serve apenas de alerta. Para contornar os problemas emocionais, Iris trocou a lousa pelos pincéis – ministra aulas de pintura em faiança para mais de 30 alunos, produz peças para venda e toca o próprio ateliê. O coração bate devagar, quase ao som do new age, música fundo de suas aulas, mas ela se define clinicamente como ótima: controla a alimentação, toma uma taça de vinho nos dias mais agradáveis, pratica atividade física regularmente - uma caminhada leve de 60 minutos - e aposta que ultrapassará a casa dos 100.
Na receita médica, as indicações permanecem universais, e cabe a cada um achar seu componente pessoal: alimentação balanceada, atividade física regular, lazer, tranquilidade e terapia – esvaziar a mente dos problemas e não permitir que eles consumam o organismo – podem ajudar a blindar o coração.
Mesmo sentindo prazer durante o sexo, muitas mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo. Mas atingir o clímax pode ficar mais fácil com treino e autoconhecimento, apontam especialistas. “O orgasmo é uma entrega de corpo e emoção. E isso é um aprendizado para a grande maioria das mulheres”, diz a terapeuta corporal e tântrica Celi Coutinho.
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20 dicas para conquistar ou turbinar seu orgasmo
Estar à vontade na relação sexual e na companhia do parceiro é um passo importante para a mulher relaxar e chegar ao clímax. Segundo a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, o bloqueio do orgasmo pode originar de um traço de personalidade. “Algumas não conseguem porque são dominadoras, tensas, e não se entregam facilmente”, diz. O trabalho terapêutico, nesses casos, ajuda a lidar com os bloqueios.
O caminho das pedras depende do perfil de cada uma. A dificuldade para chegar ao orgasmo pode ter fundo psicológico ou mesmo ser falta de estímulo – além disso, as questões hormonais não podem ser descartadas. “A maioria das mulheres têm excitação, mas nem sempre orgasmo", diz a personal sex trainer Lu Riva, que ainda compara os gêneros: "O homem é um fogão a gás, e a mulher é um a lenha, por isso ela demora mais e tem que ser estimulada”.
Aumentar as preliminares e conversar com o parceiro sobre as carícias que mais agradam ajudam na rotina sexual. “O dialogo é fundamental, assim como estimular bem o clitóris e até tomar banhos juntos. Isso ajuda a aumentar o envolvimento com o parceiro”, diz Cecarello.
Exercícios e prática
Fazer sexo não é um exercício como correr ou andar de bicicleta, mas a prática, como nas outras atividades, melhora o desempenho. Um dos passos para isso é o autoconhecimento: tocar e olhar o próprio corpo para descobrir pontos de sensibilidade é um bom caminho, segundo Riva. “O primeiro passo é não ficar com a ideia de que é errado fazer isso ou aquilo", aponta.
O desenvolvimento da musculatura genital também é uma ferramenta utilizada para potencializar sensações. O pompoarismo é uma prática de contração dos músculos vaginais que exercita a região de dentro para fora. Com algum tempo de experiência, a sensibilidade local aumenta, assim como a intensidade do orgasmo. "Não é mágico, precisa treinar", diz Riva. Os resultados aparecem depois de um mês, aproximadamente.
As posições sexuais interferem no estímulo para a mulher e algumas facilitam a descoberta do prazer. Cecarello sugere testar encontros que permitam a penetração e o estímulo ao clitóris ao mesmo tempo.
Dicas que ajudam a chegar lá:
- Encontre a sua fórmula: preocupações e tensões normalmente atrapalham a concentração na hora do sexo, e, consequentemente, impedem o orgasmo. É preciso buscar fórmulas altamente excitantes, e isso pode variar de acordo com cada pessoa: filmes sensuais, contos eróticos ou um clima bacana. Experimente um pouco de tudo para saber mais sobre suas próprias preferências.
- Exercícios diários: “Sentada ou em pé inspire profundamente, segure o ar, contraia a área genital por 30 segundos e solte”, ensina Celi. Repita a contração por dez vezes, inspire e continue o exercício por um período de cinco minutos. “Pode e deve causar calor, se feito corretamente”, explica a terapeuta.
- Brinquedos eróticos: usados na masturbação ou com o parceiro, pequenos vibradores ajudam a estimular o clitóris e acelerar a excitação. “Apimentam, mas não resolvem sozinhos”, diz a personal.
- Esqueça o fingimento: querer melhorar a qualidade das relações sexuais inclui uma mudança de atitude na cama e fora dela. “Dá pra fingir por um tempo, mas em uma relação duradoura não pode acontecer. A mulher tem que ser honesta com si mesma e com o parceiro”, diz Riva.
O que é o câncer? |
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
O que causa o câncer? As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando. Fatores de risco de natureza ambiental As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer. Tabagismo Hereditariedade Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros. 10 dicas para a redução dos fatores de risco 1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.
2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.
3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinques por dia. As mulheres devem se limitar a um drinque.
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação docâncer da próstata. Os homens com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata a partir dos 45 anos. 5. Pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.
7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico periodicamente. Após dois exames com resultado normal com intervalo de um ano, o preventivo pode ser feito a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens com 50 anos ou mais realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. Evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente. Fontes: INCA/MS, 2002. Prevenção e Controle de Câncer. Revista Brasileira de Cancerologia, 2002, 48(3):317-332INCA/MS, 2002. Programa nacional de Controle do Câncer da Próstata: documento de consenso INCA/MS, 2003. Consenso para o Controle do Câncer de Mama Como surge o câncer?
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
LEUCEMIASinônimos: Câncer no sangue O QUE É? Leucemia é o câncer das células brancas do sangue, os leucócitos. Esta doença começa na medula óssea (parte interna dos grande ossos, a “fábrica do sangue”) e se espalha para outras partes do corpo. Há vários sub-tipos de leucócitos e, por isso, há diferentes tipos de leucemia. Normalmente, se divide nos dois principais grupos de células brancas: as leucemias linfocíticas ou leucemias mielóides. Além disso, pode se apresentar de duas formas, a forma aguda ou a forma crônica, dependendo da velocidade com que aparecem os sintomas e como ela evolui. Na forma aguda, as células são imaturas e não funcionam como deveriam, além de se reproduzirem muito rápido. Na forma crônica, as células são mais maduras e podem manter algumas das suas funções normais. O número de células malignas, neste último caso, aumenta vagarosamente. Este tipo de câncer é o câncer mais comum nas crianças, mas pode acometer adultos e velhos, também. Nos jovens, a forma mais comum é a leucemia linfocítica aguda, e nos adultos, a leucemia mielóide aguda seguida da leucemia linfocítica crônica. O QUE SE PODE SENTIR? Os sintomas da leucemia estão relacionados à piora do estado geral, porque o câncer é uma doença que compromete o corpo como um todo. Além disso, pode-se desenvolver sintomas relacionados à diminuição da atividade das células da medula óssea Sintomas gerais:
Sintomas relacionados à diminuição da atividade das células brancas (leucócitos), responsáveis pelo combate à infecções:
Sintomas relacionados à diminuição da atividade das plaquetas, responsáveis pelo controle da coagulação:
Sintomas relacionados à diminuição da atividade das células vermelhas (hemáceas):
COMO ESTA DOENÇA É DIAGNOSTICADA? A pessoas que suspeitam que podem ter alguma alteração do sangue, principalmente, se suspeitam que podem estar com algum tipo de leucemia, devem procurar um médico. Este fará uma história e um exame físico completo para procurar algum sintoma ou alteração que confirme a suspeita de leucemia. Além disso, um exame de sangue e alguns exames de imagem, como raio X e tomografia computadorizada, devem ser realizados para completar a avaliação da doença, o diagnóstico diferencial e a extensão do problema. Porém, somente uma biópsia da medula óssea e/ou uma biópsia de um gânglio é que dará o diagnóstico definitivo. Para alguns casos, poderá ser necessário, também, uma punção do líquor - líquido presente na medula espinhal (diferente da medula óssea). QUAL É O TRATAMENTO PARA LEUCEMIA? A maioria das leucemias, independente do tipo e evolução, necessita de quimioterapia (medicamentos que destroem as células malignas). Estes medicamentos podem ser dados na veia e, neste caso, é necessário que o paciente seja atendido num centro médico especializado em câncer e/ou leucemia, ou por via oral, quando o paciente recebe o medicamento, mas o toma em casa. A quimioterapia pode ser dada sozinha ou, ainda, em combinação com outros tipos de tratamento, como: transplante de medula óssea, radioterapia, imunoterapia com interferon ou cirurgia. A decisão de qual é o tratamento mais adequado é baseada no tipo de leucemia, na idade e nas condições clínicas do paciente, além das características genéticas da lihagem de célula do sangue que está alterada. COMO SE PREVINE ESTA DOENÇA? Muito pouco se sabe sobre como reduzir o risco de desenvolver leucemia, principalmente em crianças. Porém, vários fatores podem aumentar este risco, devendo ser evitados. No caso de não se poder evitá-los, como no caso de uma doença prévia, deve-se ficar atento a possíveis sintomas relacionados à leucemia, e procurar um médico experiente sempre que se tenha alguma dúvida. FATORES DE RISCO ASSOCIADOS ÀS LEUCEMIAS:
PERGUNTAS AO SEU MÉDICO: Leucemia pode se transmitir pelo contato físico ou pelo sangue? Quais as chances de cura de leucemia em crianças e em adulto? A quimioterapia fará eu perder o cabelo? E se a doença voltar, existem outros tratamentos para fazer depois?
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUSPor: Vestibanet
A maioria das viroses ocorre na infância e são de cura espontânea. As principais são: Gripe e resfriado comum- Embora causados por vírus diferentes, seus sintomas são semelhantes: coriza, obstrução nasal, tosse e espirro; a febre geralmente só aparece nos casos de gripe. Ambas as doenças são transmitidas por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias. Recomenda-se apenas repouso, boa alimentação, ingestão de uma grande quantidade de líquidos e se necessário, antitérmicos e descongestionantes. Se os sintomas persistirem, por mais de uma semana é necessário consultar um médico. Sarampo, catapora, rubéola e caxumba- Estas doenças também são transmitidas por saliva, gotículas eliminadas pela tosse por exemplo, atacando geralmente crianças. O doente deve ficar de cama, em isolamento e receber boa alimentação. Deve ficar também sob orientação médica, para ser atendido prontamente no caso de infecções bacterianas. A rubéola é perigosa quando contraída por mulheres grávidas, pois o vírus pode provocar anomalias no embrião (catarata, surdo - mudez e doenças cardíacas, entre outras). Poliomielite- Embora na maioria das pessoas essa virose cause apenas febre, mal estar, em alguns indivíduos, ela pode atacar o sistema nervoso, provocando paralisia. Uma vez instalada a doença, não há um procedimento específico para curá-la , sendo feito apenas um tratamento fisioterápico nos casos em que ocorre a paralisia, visando melhorar a condição muscular. Assim sendo, para evitar tal doença, é muito importante que os pais vacinem os seus filhos na época recomendada pelo médico. Febre Amarela- É causada por um vírus transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, provocando febre, vômito e lesões no fígado. A profilaxia é feita através do combate ao mosquito e da vacinação.
Raiva ou hidrofilia- Essa doença, quase sempre fatal, ataca o sistema nervoso. É transmitida por animais domésticos, principalmente o cão, sendo por isso obrigatória a vacinação eo recolhimento dos animais soltos na rua. Quando uma pessoa é mordida por qualquer animal, deve lavar várias vezes o local da ferida com água e sabão e aplicar um desinfetante. Se houver suspeita que o animal está raivoso, procurar urgentemente o hospital mais próximo o soro e vacina anti-rábicos. Deve-se também exigir que o proprietário apresente o atestado de vacinação do animal. Hepatite a Vírus- É uma inflamação do fígado que pode ser causada também por outros parasitas ou substâncias químicas. A transmissão ocorre por água e alimento contaminados, principalmente quando há falta de instalações sanitárias adequadas, por transfusões de sangue contaminados, por seringas e agulhas de injeção mal esterilizadas. A evolução costuma ser benigna, mas a presença do médico é necessária e o doente deve ficar isolado, em repouso com boa alimentação. Dengue- Também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são: febre alta durante 3 dias, dores no corpo e nos olhos, cansaço e falta de apetite, podendo haver também erupções na pele semelhante ao sarampo. AIDS- A síndrome da imunodeficiência adquirida é causada pelo vírus HIV ou vírus da imunodeficiência humana, que ataca células do sistema imunológico, responsável pelo reconhecimento e combate dos agentes estranhos (bactérias, vírus, etc.) que invadem o organismo. A principal célula atacada é o linfócito T4.
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iG São Paulo
Vasectomia é a cirurgia realizada em homens para impedir que eles tenham mais filhos. Este tipo de esterilização faz parte do programa de planejamento familiar masculino, mas os médicos advertem: é preciso ter 10 relações sexuais após a operação para então sua eficácia ser garantida.
Neste período, os casais devem continuar usando outros métodos contraceptivos, como pílula anticoncepcional e camisinha, para não serem surpreendidos por uma gravidez indesejada.
“Depois deste prazo de espera, é preciso fazer um exame chamado espermograma que vai atestar se o homem está, realmente, estéril ou não. Antes disso, não há como ter certeza”, afirma Modesto Jacobino, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Jacobino ressalta que não há um limite de tempo para estas dez relações sexuais. “Pode ser uma semana ou seis meses. Isso depende da frequência sexual de cada paciente, mas as 10 ejaculações são necessárias.”
Dá para reverter?
O procedimento cirúrgico é feito com anestesia local e em ambulatório. Para ser submetido à vasectomia, o paciente precisa ter mais de 25 anos, assinar um termo de consentimento e alguns serviços exigem ainda a presença da companheira neste processo.
No Brasil, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, o número de vasectomias cresceu 78,7% entre 2003 e 2009, passando de 19.103 procedimentos para 34.144.
Apesar da popularização deste método, não é raro os homens procurarem os consultórios para tentar reverter a vasectomia, seja porque decidiram ter mais filhos em outro casamento ou por desejarem aumentar a família com a primeira mulher. Sobre este assunto, o presidente da SBU diz que existem métodos cirúrgicos para anular a esterilização masculina, mas os custos não são cobertos nem por planos de saúde nem pelos hospitais públicos.
“A decisão de fazer a vasectomia precisa ser muito bem pensada pois é considerada definitiva. Reverter a esterilização é muito mais oneroso e difícil”, diz Modesto Jacobino. “Sem contar que as chances de sucesso não são garantidas. Se o homem é vasectomizado há mais de 10 anos, por exemplo, os índices de reversão da cirurgia são muito pequenos.”
Causa impotência?
Outra dúvida que cerca a cirurgia de vasectomia – e muitas vezes afasta os homens dos ambulatórios – é que há um mito de que a operação pode resultar em impotência. Jacobino é categórico e diz que não há o menor risco de disfunção erétil pós vasectomia. “A ejaculação também continua normalmente”, complementa.
Os homens interessados em fazer vasectomia devem procurar o posto de saúde mais próximo da sua casa – ou o médico de confiança – para esclarecer mais sobre os impactos da cirurgia. É bom lembrar que a esterilização só evita a gestação e não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, como aids, HPV e sífilis.